Infelizmente no Brasil a preocupação com o meio-ambiente não é prioridade para boa parte da população, graças a essas pessoas a lista de animais em extinção no Brasil e cada vez maior.
Vale lembrar que o processo de extinção de animais na natureza é lento, porém o homem acelerou esse processo através da caça predatória e principalmente através do desmatamento das florestas, deixando os animais sem espaço para sobreviver.
Além do “Poletico honesto” outras coisas estão em extinção no Brasil, confira abaixo a lista.
Animais em Extinção no Brasil
- Jaguatirica
- Cervo-do-pantanal
- Lobo-Guará
- Veado-bororó-do-sul
- Cahorro-vinagre
- Gato-do-mato
- Gato-maracajá
- Gato-palheiro
- Onça Pintada
- Onça Parda
- Ariranha
- Tamandua Bandeira
- Arará Azul
- Mico-leão-dourado
Existem hoje, no mundo, em torno de 7500 tigres; 60% deles estão em território indiano, divididos em 21 reservas. A India tem sido o pais que mais se dedica à preservação, mas seus esforços têm sido fortemente ameaçados por traficantes ligados ao rico mercado do tigre: vendem seus ossos (famosos na medicina chinesa), sua pele, sua carne e até mesmo seus olhos. Os curandeiros chineses acreditam que o pó de seus ossos cura reumatismo e garante longevidade, pílulas feitas dos olhos acabam com as convulsões, o pênis traz virilidade (um prato de sopa desta parte do corpo do tigre pode custar $320 US na Tailândia). Sua pele pode chegar à $15000 US no mercado Árabe. Além do tráfico, o aumento da população que disputa a caça com os tigres, destrói seu "habitat" natural e finalmente investe contra eles próprios, são sua maior ameaça. Os tigres sempre exerceram fascínio sobre os homens: os registros remontam até 6000 anos atrás, onde desenhos de tigres foram encontrados próximo ao rio Amur na Rússia. Segundo os arqueólogos, os habitantes da região os reverenciavam como seus ancestrais e como Deuses. Na mitologia hindu o tigre é o veículo da Deusa Durga; na China do Patriarca Chang Tao-ling. Na região do Mar Cáspio, eles se extinguiram em 1970, na Ilha de Java em 1980, e em Bali em 1940. A India é hoje o lugar onde a batalha pela sobrevivência dos tigres vai ser ganha ou perdida. O pais tem uma cultura na qual as pessoas genuinamente respeitam a natureza, mas seu crescimento populacional é tremendo e ameaçador. Homens e tigres coexistiram por milhares de anos, neste século o desafio está lançado.
Dra.Jane Goodall, primatologista, estudou os chimpanzés do Parque Nacional de Gombe, na Tanzânia, por mais de 35 anos. Seu trabalho de dedicação, amor e afeto, tem sido exemplo para milhares de pessoas preocupadas com a sobrevivência animal, e com os problemas ecológicos que temos enfrentados neste século. Em 1957, com 23 anos, Dra.Jane viajou para o Kênia começando a trabalhar com o Paleontologista Dr.Louis S.B.Leakey, que a incentivou a estudar os chimpanzés na Tanzânia, estudo que iniciou em 1960. Desde 1965 que seu trabalho vem chamando a atenção de todos, leigos e cientistas, tanto pelas descobertas revolucionárias sobre o comportamento dos chimpanzés, quanto pela sua luta pela preservação. Hoje, sua área de trabalho corresponde à maior comunidade de estudo animal do mundo.Dra.Jane criou o programa "Roots & Shoots" com o objetivo de conscientizar as crianças africanas sobre os animais plantando as sementes para a conservação futura. Esta idéia de um programa dirigido a jovens naturalistas, expalhou-se por vários paises, e hoje existem 250 grupos de "Roots & Shoots", que contaram com a participação da Dra.Jane Goodall através de incansáveis palestras.
O Panda, originário da China, corre grande risco de extinção. Tanto as mudanças climáticas - esquentamento - quanto mudanças no seu habitat - aumento da população envolvente e conseqüente diminuição de alimento, são grandes ameaças. Ele é vegetariano, se alimenta basicamente de bambus, tem dificuldade de enxergar, não se reproduz em cativeiro e não suporta o calor forte. Várias organizações internacionais têm se esforçado para salvar este que é um dos mais meigos entre os animais de grande porte.
Lobo Guará
O Lobo Guará está entre os animais que sofrem sérios riscos de extinção dentro de nossa fauna. Segundo estatísticas feitas por cientistas, mais de 300 espécies animais já desapareceram da face da Terra e a extinção continua ameaçando cerca de 900 das existentes. Em nosso país, que possui uma das floras e faunas mais ricas do planeta, a situação não é diferente, mas, infelizmente, ainda não se sabe ao certo quantas qualidades não mais existem.
O Lobo Guará é um canídeo grande e de aspecto elegante, que tem como habitat natural a América do Sul. É um animal exclusivo do cerrado e sua aparência assemelha-se mais à de uma raposa que de um lobo. Isso ocorre, devido às suas pernas longas e finas.
De acordo com Kátia Cassaro, bióloga, chefe do setor de mamíferos do Zoológico de São Paulo, seus hábitos são exclusivamente noturnos; eles passam toda a madrugada embaixo de árvores, esperando que as frutas caiam. "Solitários, eles se juntam, no máximo, aos pares. Essa característica é a principal diferença, além da física, dos lobos europeus que vivem em matilhas e são bem mais agressivos", afirma a bióloga.
A sua alimentação é variada: comem desde pequenas cutias, pacas, aves, répteis, até frutas, mel, cana-de-açúcar, peixes, moluscos e insetos. Vivem, em média, 13 anos.
Ainda de acordo com Kátia, eles são selvagens, mas medrosos. O Guará evita lugares mais habitados e raramente ataca carneiros ou cabras dispersos no mato; sua especialidade é capturar galinhas junto às casas mais isoladas. “Muitos exemplares foram mortos quando capturavam galinhas", explica.
Mesmo solitários, seus gritos podem ser ouvidos a grandes distâncias. E, segundo estudos, foi devido ao som de seus uivos, interpretado pelos indígenas como "Gua-á gua-á", que o Chrysocion brachyururs, espécie única do gênero em toda a América Latina, foi chamado no Brasil de Lobo Guará.
O Lobo Guará é um canídeo grande e de aspecto elegante, que tem como habitat natural a América do Sul. É um animal exclusivo do cerrado e sua aparência assemelha-se mais à de uma raposa que de um lobo. Isso ocorre, devido às suas pernas longas e finas.
De acordo com Kátia Cassaro, bióloga, chefe do setor de mamíferos do Zoológico de São Paulo, seus hábitos são exclusivamente noturnos; eles passam toda a madrugada embaixo de árvores, esperando que as frutas caiam. "Solitários, eles se juntam, no máximo, aos pares. Essa característica é a principal diferença, além da física, dos lobos europeus que vivem em matilhas e são bem mais agressivos", afirma a bióloga.
A sua alimentação é variada: comem desde pequenas cutias, pacas, aves, répteis, até frutas, mel, cana-de-açúcar, peixes, moluscos e insetos. Vivem, em média, 13 anos.
Ainda de acordo com Kátia, eles são selvagens, mas medrosos. O Guará evita lugares mais habitados e raramente ataca carneiros ou cabras dispersos no mato; sua especialidade é capturar galinhas junto às casas mais isoladas. “Muitos exemplares foram mortos quando capturavam galinhas", explica.
Mesmo solitários, seus gritos podem ser ouvidos a grandes distâncias. E, segundo estudos, foi devido ao som de seus uivos, interpretado pelos indígenas como "Gua-á gua-á", que o Chrysocion brachyururs, espécie única do gênero em toda a América Latina, foi chamado no Brasil de Lobo Guará.
Extinção
O IBAMA tornou pública, através de uma portaria em 1989, a lista oficial de espécies da fauna brasileira que estão ameaçadas de desaparecimento. Entre elas, está o Lobo Guará, que se apresenta em vias de extinção. "Restam apenas alguns milhares de espécimes nas planícies do Mato Grosso", explica a bióloga do Zoológico de São Paulo.
"A principal causa da possível extinção é a diminuição do cerrado e a caça predatória". Seu habitat natural são os cerrados, os quais, atualmente, estão tomados pela agricultura. A grande quantidade de gado e as queimadas, também, são fatores que interferiram na continuação em abundância da espécie.'
"A principal causa da possível extinção é a diminuição do cerrado e a caça predatória". Seu habitat natural são os cerrados, os quais, atualmente, estão tomados pela agricultura. A grande quantidade de gado e as queimadas, também, são fatores que interferiram na continuação em abundância da espécie.'
Nenhum comentário:
Postar um comentário